terça-feira, 27 de janeiro de 2009

domingo, 25 de janeiro de 2009

ENTREVISTA DE RASCÃO MARQUES AO SITE LASTSTROKE

24 Janeiro 2009

Como começou a sua ligação ao remo?

A minha ligação ao remo, começou com a influência dos meus pais e do meu avô materno, pois todos foram remadores, campeões nacionais na sua época, treinadores e dirigentes de clubes, quer em Portugal, quer em Angola.
A minha primeira regata foi feita com 11 anos de idade, em 1966 nos Jogos Luso Brasileiros, no Lobito - Angola, onde venci como timoneiro de um yolle 4 sénior, tendo-me tornado na época o campeão mais jovem do remo português.

O Remo em Portugal não atravessa os melhores momentos, pelo menos em termos associativos e federativos. O que pensa da actual situação e quais as motivações que o levam a recandidatar-se à presidência da FPR?

Não acho que a pergunta esteja bem feita, mas vou responder na perspectiva em que vejo a questão.
Quando se fala em termos associativos, penso que se significa os clubes e as Associações Regionais.
Não vejo que a situação dos clubes seja diferente do que foi no passado, e mesmo num passado longínquo. Todos os clubes passam por momentos bons e maus, ao longo da sua existência, e existem vários factores que contribuem, tais como falta de dirigentes dinâmicos, falta de financiamento, ou devido à situação do país, ou porque a autarquia não está virada para apoiar o desporto investindo noutras áreas, ou porque existem falta de remadores, etc. Estes são alguns dos problemas que encontramos nos clubes. Muitos dos nossos clubes continuam numa dinâmica de subsídio dependência, e infelizmente esta é uma situação que tende a acabar, ou pelo menos a mudar. Hoje ninguém dá nada, sem ter algo em troca. E os dirigentes dos clubes têm que ver a gestão dos mesmos, por outro prisma. Eu sei que as pessoas não são profissionais do desporto, mas então o clube terá que ter pessoal executivo que o faça, segundo as orientações das suas direcções, e têm-se que abrir a todas as formas de desporto, a vários públicos alvos, virados para a sociedade, pois só assim sobreviverão. Os clubes que pensarem só em competição estão condenados ao fracasso.
Quanto às Associações Regionais, e no caso do remo, o problema é diferente.
As Associações Regionais foram criadas pelos clubes, para haver uma dinâmica diferente na gestão do remo em cada região, uma maior optimização dos recursos materiais e humanos, e a abertura de processos de maior desenvolvimento em cada zona. O que é que aconteceu:
As AR praticamente a única coisa que fizeram foram organizar regatas, sendo esta uma forma camuflada de os clubes as deixarem de organizar, e através de verbas dadas pela federação, terem essas regatas sem custos para eles. No princípio as coisas nesta área até resultaram bem, mas ao longo dos anos o nível tem vindo a baixar, até porque em muitos casos há cansaço dos dirigentes das AR, que estão em funções há muitos anos, muitas vezes já desmotivados. Muitos desses dirigentes são dirigentes de clubes, também. E a acrescentar a isto, nunca foi grande preocupação dos dirigentes das AR, procurarem outras formas de financiamento, que não as verbas que vêm da federação, salvo raras excepções, e as mesmas não chegam para aquilo que possivelmente alguns dirigentes gostariam de fazer. E por último, na minha perspectiva não se justifica haver 5 associações regionais no remo português. Mas quem decide se as associações devem acabar ou não são os clubes
Quanto às minhas motivações para continuar à frente da FPR, são várias e simples:

1. Gosto do remo, faço-o por paixão e gostaria de acabar um projecto que comecei e que gostava de deixar consolidado nalgumas áreas.
2. Há projectos que têm que ser seguidos até ao fim, como os centros de alto rendimento, o campeonato da Europa, os programas do QREN, que em associação com várias câmaras municipais, fará o remo beneficiar desses investimentos.
3. O pedido de várias pessoas do remo e de outros organismos desportivos, para que continuasse na federação pelo menos para mais um mandato.
4. O apoio da família para continuar.

Que feitos positivos efectuou a sua direcção da FPR?

Foram vários:

1. Dotar a FPR dos meios materiais para poder executar a sua tarefa. Foram investidos cerca de 400.000€ em todas as áreas, desde AC, Departamento Médico, Remo Sem Limites, Departamento Administrativo, Formação, Informática, Associações Regionais. A FPR não tinha nada de material actualizado nas suas diversas vertentes.
2. Dotar a FPR de infra-estruturas como a construção dos centros de Alto Rendimento, e início da construção de outras pistas de remo em zonas do país onde não existem, tais como Odemira e Ponte de Lima.
3. A reforma do quadro competitivo, que embora seja atacado pelos dirigentes, temos a certeza de que agrada à maioria dos remadores, pois foi a forma dos mesmos terem mais competição a nível nacional, e na distância olímpica. Também foi a forma legal encontrada para financiar mais os clubes.
4. Maior visibilidade da modalidade, não só com o aumento de magazines a passar em vários canais de televisão, assim como mais notícias nos jornais, e também mais entrevistas de gente ligada ao remo.
5. Presença da FPR em todos os organismos nacionais e internacionais, ligados ao remo e não só, passando a nossa modalidade a participar nas decisões que interessam a todos os desportos, e não estarmos sempre numa posição de aceitarmos o que os outros decidem.
6. Mais ligação com a tutela, fazendo-a ver as nossas necessidades. E se mais não foi feito, foi porque não houve tempo e não foi possível atacar todos os sectores.
7. A conquista da candidatura ao Campeonato da Europa em 2010 e da Coupe em 2012, em Montemor-o-Velho.
8. A participação nos JO e JPA.
9. O aumento de remadores federados.

O que poderá fazer num próximo mandato que não fez no actual?

1. Concluir o que ainda não se acabou, como por exemplo os CAR e o resto das infra-estruturas,
2. A questão da sede, onde temos que tomar uma decisão, pois as condições de trabalho cada vez se degradam mais,
3. Melhorar o que está mal no quadro competitivo,
4. Mais Remo sem Limites, em todas as suas vertentes,
5. Melhores resultados na Alta Competição, e mais apoio aos remadores inseridos na mesma,
6. Mais remadores federados, não esquecendo que neste ciclo olímpico aumentámos o número em 22%, sem ressuscitarmos os mortos como já foi feito no passado,
7. Tentar trazer para 2012 o Campeonato do Mundo Sub 23,
8. Tentar ajudar os clubes com novas formas de financiamento, através de programas comunitários,
9. Melhorar toda a arbitragem da nossa modalidade,
10. Abrir a Formação a sectores que têm tido menos acções,
11. Continuar a posicionar gente do remo em organismos onde se decidem os temas do desporto nacional e internacional.

Se pudesse voltar atrás o que mudaria neste seu mandato que agora termina?

Mudaria algumas pessoas que convidei para a minha lista que pouco ajudaram, algumas até complicaram, e teria dado menos confiança a pessoas que pensava serem minhas amigas, e que foram uma desilusão. Abomino a hipocrisia, a traição e a falsidade.

Um Presidente é um líder de uma associação, que comanda uma estrutura onde cada um tem o seu papel. Qual o principal papel do Presidente da FPR?

O Presidente da Federação tem que ser o garante da unidade da modalidade, tem que defender todos de igual maneira, e não entrar nos jogos de influências, para favorecer só alguns, tem que defender os mais pequenos, tem que se responsabilizar pelas coisas boas e más que aconteçam, tem que defender aqueles que trabalham com ele, sejam os profissionais, sejam os benévolos, assumindo sempre as culpas das coisas que corram menos bem, mesmo quando não seja o responsável directo.
Tem que participar no máximo de acções, seja dos organismos oficiais, seja dos clubes e associações, tem que dizer sempre “O REMO ESTÁ AQUI MEUS SENHORES”, mesmo que isso lhe acarrete sacrifícios pessoais.
Tem que saber ouvir, mas tem que ter coragem para decidir, mesmo que isso não agrade a gregos e troianos.
E esta função penso que a cumpri. O que não aceito é que hajam dirigentes, treinadores e atletas, que por terem divergências de opiniões, enveredem pelo caminho do insulto, da mentira e do deita abaixo.
Eu estou no remo por paixão. Não preciso do remo para viver, tenho o meu trabalho, e socialmente antes de já estar neste lugar, já tinha os meus conhecimentos e a minha vida social. O remo só me deu a hipótese de conhecer outras gentes e outros locais, sobretudo pistas de remo, hotéis e aeroportos.
Não estou no desporto para arranjar inimigos. Gosto mais de umas pessoas do que outras, mas respeito todas aquelas que trabalham para a modalidade com desinteresse, aquelas que nunca põem os seus interesses pessoais acima do interesse nacional. E infelizmente também na nossa modalidade temos gente que não pensa assim.

Quais os 3 pontos que considera como mais cruciais nas suas estratégias para as diferentes vertentes de remo de Formação, Lazer e Competição?

No remo de formação, devíamos criar um sistema, menos competitivo, mais lúdico onde os jovens vêm aprender a modalidade, sem o estigma de terem de ganhar, mas sim para gostarem de estar nos clubes e gostarem daquilo que fazem. A competição aqui deveria ter mais um aspecto de brincadeira do que de campionite. Também devíamos ter embarcações apropriadas a estes jovens, e obrigar nestas categorias a que todos tivessem o mesmo tipo de material, para diminuir as desigualdades. Temos há três anos um programa de apetrechamento na tutela, para que os clubes em Portugal se possam apetrechar nesta área do remo jovem, bem como no lazer.
No remo de lazer, a criação de um circuito de descidas de rios, com apoios das autarquias, onde o objectivo além de trazer mais gente para a modalidade, seria proporcionar a todos os que querem e precisam, uma actividade física que serviria de prevenção até para as doenças, sobretudo para a população mais idosa. Seria também uma forma diferente de fazer turismo e de venda de um produto chamado remo.
Para a competição, será melhorar o quadro competitivo, defender os remadores que fazem nos diversos campeonatos diversas provas, sem se olhar na minha opinião aos perigos que isso pode trazer para eles mesmos.
Diminuir os tempos de duração que habitualmente temos nos diversos campeonatos, que sendo longos, acabam por afastar todos os possíveis espectadores que neles podiam estar interessados.
Os espectáculos têm que ser mais apetecíveis, para atraírem público, para isso temos que continuar a melhorar o nível dos eventos e suas organizações.

A selecção e Portugal deverão ter um modelo técnico, tendo esse modelo de ser adoptado pelos clubes?

Sim penso que deve existir um modelo técnico no remo nacional e que o mesmo deve ser seguido por todos os clubes.
Ao longo dos tempos muita coisa já foi tentada, mas nunca funcionou, pois à boa maneira portuguesa, para quem propõe, as dificuldades são enormes, pois para aqueles que deveriam seguir tal modelo, o que propõe não percebe nada do que está a propor, e portanto não fazemos o que ele diz. Chama-se a isto inveja, deitar abaixo e egocentrismo. E isto tanto se passou com treinadores portugueses, bem como com os estrangeiros que por cá passaram, e que foram responsáveis pela AC.

Face aos resultados internacionais e ao descontentamento geral dos atletas seleccionados pensa manter a mesma equipa técnica?

Quanto à equipa técnica tudo está em aberto neste momento, até a vinda de um técnico estrangeiro, havendo já contactos para isso.

A formação de treinadores pela FPR tem sido alvo de algumas críticas. Considera o modelo de formação adequado? Não deveria haver maior aposta na formação dos treinadores portugueses?

A nossa formação é reconhecida pelo IDP como uma das melhores a nível nacional. O modelo que está a ser seguido tem o aval do IDP e da própria FISA. Poderá ser melhorado, na sua forma, no tempo de duração, haver mais prelectores, mas há coisas que temos de seguir e para as quais não podemos fugir.
O que não podemos cair é num sistema de facilitismo e de mediocridade. A exigência nunca fez mal a ninguém, a não ser àqueles que não querem trabalhar seriamente.
Quanto à pergunta se não deveria haver maior aposta na formação de treinadores portugueses, não a percebo. Quem é que nós formamos? Não são os portugueses?

Depois do Europeu de 2010, Portugal tem potencialidade e capacidade para organizar um CM?

Acho que sim. Só custa fazer o primeiro, e é importante que Portugal continue a apresentar as candidaturas a esses campeonatos. Penso é que devemos dar um passo de cada vez, e organizarmos outros campeonatos do mundo antes do mais importante que é o dos seniores.
Contudo e para quem estiver a gerir a federação, penso que podemos nos candidatar a um campeonato do mundo sénior para 2015/2016.

Qual a sua opinião sobre o Laststroke? E que importância e posição considera ter no remo em Portugal?

O Laststroke, como qualquer site ou blogue, é muito importante na área da sua especialização, no que à informação diz respeito. Deve ter uma posição de isenção e não tomar partido por ninguém. Ser jornalista, é dar notícias, é fazer análise e investigação, e o que deparo muitas vezes é que no jornalismo vêem-se notícias perfeitamente falsas, sem que os atingidos nunca tenham sido ouvidos, e muitas vezes sem oportunidade de contra resposta. É o que chamo jornalismo sensacionalista mas ao mesmo tempo medíocre, o jornalismo do bota abaixo.
Confesso que não acompanhei todo o tempo de existência do vosso site, mas o que vi não me pareceu mal, e espero que continuem na senda de melhorarem, pois informação séria na nossa modalidade é muito importante e precisa.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Caros amigos,
Ao longo das últimas semanas, temos visitado os clubes de remo de todo o país, sejam aqueles com actividade de remo olímpico, sejam os de remo indoor, neste caso os clubes com maior ligação ao remo adaptado e ao remo sénior mais.
A nossa equipa, tem ouvido com atenção as sugestões e críticas feitas, nomeadamente as que concernem a Alta Competição, a Formação e o Financiamento aos clubes.
São na verdade os temas que mais preocupam a generalidade dos nossos associados, e para os quais estamos atentos, tentando desde já encontrar soluções para os melhorar.
São áreas muito sensíveis, dado que todas elas mexem em primeiro lugar com o seu financiamento, em segundo lugar com pessoas, com a disponibilidade das mesmas, e em terceiro lugar com as directivas que a FPR terá sempre que seguir, em função dos protocolos assinados com os seus parceiros e principais financiadores, que são o IDP e o COP.
Neste momento tudo está em aberto, no que diz respeito às nossas decisões, e as mesmas só serão tomadas se formos nós os eleitos, como esperamos.
Aquilo que vos prometemos é que todas as nossas decisões serão tomadas em função do interesse nacional, sempre com isenção, não favorecendo uns em detrimento de outros.
Queremos na verdade um remo mais forte, com clubes mais fortes, bem organizados, e esperamos que no final destas eleições, todos se unam num objectivo único, que é tornar a nossa modalidade mais grandiosa, fazendo jus aos seus 153 anos de existência, e que mal grado as divergências entre vencedores e vencidos, as pessoas não virem costas, e tentem trabalhar todas juntas e o mais unidas possível.
Este é o nosso desejo e aquele para que nos propomos trabalhar.
Bem hajam.
António Rascão Marques

domingo, 18 de janeiro de 2009

Caros amigos,
O objectivo deste blogue, é dar a conhecer as propostas e projectos da nossa candidatura aos órgãos sociais da Federação Portuguesa de Remo, para o novo ciclo olímpico que agora se iniciou.
A nossa equipa estará à disposição para responder a todos aqueles que se mostrem interessados em obter informações sobre o nosso programa, ou sobre outros assuntos que eventualmente não estejam devidamente expostos.
Contudo, não responderemos a mensagens anónimas, dado pensarmos que o interesse de todos em resolver os problemas da modalidade, não se coaduna com aqueles que resguardados atrás da capa do anonimato, não têm coragem de assumir as suas críticas ou até mesmo as suas propostas.
De igual modo, todas as mensagens com linguagem inapropriada, serão eliminadas.
António Rascão Marques


PROGRAMA


+ QUALIDADE NA CONTINUIDADE



Lista Candidata aos órgãos sociais, proposta pela direcção da F P Remo


Cabeça de Lista: António Rascão Marques

MENSAGEM DO PRESIDENTE


O mandato dos órgãos que constituem a Federação Portuguesa de Remo que se inicia com as eleições para o quadriénio de 2009 / 2012 coincidirá com um período decisivo para a nossa estrutura, para o Desporto Nacional e para o país.

O próximo mandato será marcado pela entrada em vigor de toda a nova legislação e regulamentação desportivas nacionais e o inicio de um novo Ciclo Olímpico. Em todos estes momentos colocam à Federação Portuguesa de Remo duas tarefas fundamentais:

1- Consolidar as conquistas do mandato anterior;

2- Acrescentar novos objectivos e propostas aos programas de desenvolvimento sectoriais.

Para consolidar as conquistas anteriores temos de assegurar que nós próprios constituímos uma organização moderna, transparente nos processos, prestadora de contas, dialogante, esclarecida e preparada para o debate interno, numa lógica de crescimento sustentável com qualidade e participativa.

Temos de continuar o trabalho iniciado no mandato anterior, onde salientamos a prestação de contas, interna e externa, o estabelecimento de parcerias institucionais, a construção de um projecto credível, a nível nacional e internacional, só possível pela forma rigorosa com que todo o trabalho foi desenvolvido.

Assumimos um projecto estruturante que não se esgota num único mandato, onde nem tudo terá corrido isento de erros, mas onde claramente defendemos o que foi feito e de onde foram retiradas aprendizagens.

Encontramo-nos num processo dialéctico de construção e desenvolvimento em que hoje podemos, de forma consciente e crítica, perspectivar o futuro com mais qualidade e assente em Objectivos Estratégicos e Operacionais que nos permitem afirmar que teremos “Mais Qualidade na Continuidade” .

Estamos em condições de ir mais longe e acrescentarmos à Federação Portuguesa de Remo as medidas necessárias ao desenvolvimento da modalidade.

Contudo, estes objectivos só fazem sentido se apresentarmos uma perspectiva crítica na análise ao trabalho realizado e na defesa de novas ideias e medidas. À F P Remo interessa particularmente reduzir as desigualdades em matéria de acesso à prática da modalidade.

Com uma base alargada de praticantes, inclusiva, com mais e melhores clubes, mais modernos, mais adaptados às novas exigências, teremos uma modalidade mais forte, mais interventora e mais capaz de responder aos desafios do futuro.





PROGRAMA

Primeiramente apresentamos aquela que é a Missão da FP Remo, descrito no normativo legal que são os seus estatutos.


Missão:

“A F.P.R é a única entidade que dirige a modalidade remo a nível nacional, e tem por fim prosseguir, entre outros, os seguintes objectivos:

a) Representar, difundir, promover, controlar, dirigir e regulamentar a prática do desporto do remo em Portugal;

b) Estimular a criação de associações nacionais representativas dos árbitros, treinadores e praticantes de remo, a criação de novos clubes e associações regionais de clubes e a extensão da prática da modalidade a clubes e outras entidades;

c) Estabelecer e manter boas relações de cooperação com todas as outras federações filiadas na F.I.S.A., tendo em vista o fomento do intercâmbio internacional;

d) Realizar, no prazo de oito meses após os jogos olímpicos de verão, um Congresso Nacional;

e) Proteger e defender os legítimos interesses de todas as entidades singulares ou colectivas inscritas nos seus registos.”

(Artigo 3º dos ESTATUTOS DA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE REMO, aprovados pela Assembleia Geral de 18/03/2000 (Caminha) e registados no 2ºCartório Notarial de Vila do Conde (fls 31 do livro nº 203-D) em 13/10/2000)



Apresentamos de seguida aqueles que são os objectivos a que nos propomos atingir, no mandato 2009-2012, organizados sob a forma de Objectivos Estratégicos (OE) e Objectivos Operacionais (OP).


OBJECTIVOS


OE 1 - Apoiar, requalificar e expandir os recursos patrimoniais, de Instalações Desportivas nacionais, da base à alta competição, visando o aumento da acessibilidade segura e eficaz à modalidade de Remo.

OP 1.1 - Aumentar o número dos equipamentos desportivos e respectivas instalações de apoio disponibilizadas para a prática da modalidade, do lazer ao alto rendimento;

OP 1.2 – Rentabilização das condições de excelência dos Centros de Alto Rendimento.


OE 2 - Promover a Generalização da prática do Remo num quadro ético, inclusivo, seguro e saudável.

OP 2.1 - Apoiar e Estimular o desenvolvimento do Remo para todos, disponibilizando um programa destinado a apetrechar os clubes nacionais com embarcações específicas para a prática do remo Lazer e Recreação, pela população em geral;

OP 2.2- Desenvolvimento de um programa destinado ao aumento do género feminino na prática da modalidade;

OP 2.3- Criação do calendário de actividades Remo Lazer;

OP 2.4- Consolidar os programas de Remo Indoor, Adaptado, Remo em Meio Prisional e Remo Sénior Mais;

OP 2.5- Desenvolvimento do Centro Móvel Remo Sem Limites e sua disponibilização;

OP 2.6- Desenvolvimento dos Programas Nacionais Remo Escola, Remo Saúde e Remo Corporate;

OP 2.7- Criação de uma rede de comunicação com praticantes de remo master ou veteranos;

OP 2.8- Desenvolvimento do Projecto HiTec, uma parceria estruturante no âmbito da criação de novos produtos tecnológicos para o remo.


OE 3 - Promover a Formação técnica desportiva, de acordo com a legislação em vigor, atentos ao definido no quadro da "European Qualification Framework" e "European Credit System for Vocational Education and Training", para o sector do desporto.

OP 3.1 - Criação de Programa Nacional de Apoio à Formação, para o desenvolvimento de competências dos recursos humanos intervenientes na modalidade nos Clubes e Associações;

OP 3.2 - Desenvolvimento da área da arbitragem, estimulando a formação de jovens árbitros.


OE 4 - Reforçar o papel na Cooperação Internacional, na afirmação do Remo nacional.

OP 4.1 - Estabelecimento de parcerias institucionais, públicas e/ou privadas para a co-organização de eventos;
OP 4.2- Apoio à participação em acções promovidas por organismos internacionais, no âmbito da afirmação nacional da modalidade;

OP 4.3 – Procurar a integração de personalidades de reconhecida competência e prestígio em Organismos Internacionais.

OE 5 - Optimizar, qualificar os recursos e procedimentos internos, Modernizar a Federação e os seus Associados, visando uma gestão administrativa e financeira de qualidade.

OP 5.1 - Desenvolver as competências dos funcionários, necessárias à prossecução dos objectivos estratégicos, no sentido de aumentar o grau de satisfação, quer interno quer externo, concretizando a modernização dos serviços da Federação;

OP 5.2 - Desenvolver um processo de certificação dos Clubes;

OP 5.3 - Manutenção e desenvolvimento do sítio de internet da FP Remo;

OP 5.4 - Criação de um espaço reservado à divulgação de iniciativas dos Clubes e Associações;

OP 5.5 - Estabelecimento e afirmação das parcerias que visam divulgar o trabalho, imagem e conquistas da modalidade, junto da opinião pública, por intermédio dos órgãos de comunicação social;


OE 6 - Reforçar as parcerias com os seus associados e atrair novos Parceiros, públicos e privados, para o desenvolvimento e implantação da modalidade.

OP 6.1 – Reforço do estabelecimento das parcerias institucionais, públicas e/ou privadas;

OP 6.2 – Garantir o financiamento da federação através de candidaturas aos diferentes programas de desenvolvimento desportivo Nacionais e Internacionais;

OP 6.3 – Garantir o financiamento a Clubes e Associações através da apresentação de Candidaturas para o desenvolvimento da sua actividade e celebração dos respectivos contratos de desenvolvimento desportivo;

OP 6.4 – Subsídio para deslocações nas regatas mais importantes do calendário nacional;

OP 6.5 – Prémio em conformidade com a sua posição no ranking de inscrições;

OP 6.6 – Lançamento de newsletter bimensal, em formato electrónico, com informação da actividade da Federação e do Remo Nacional/Internacional, aos associados e parceiros institucionais.


OE 7 - Promover e estimular a organização de Eventos com qualidade, de âmbito Nacional e Internacional.

OP 7.1 – Definição de Programa de Financiamento à organização de eventos baseado num Caderno Orientador de Critérios obrigatórios a cumprir na organização dos eventos, a disponibilizar aos Clubes e Associações;

OP 7.2 – Desenvolvimento do Programa de certificação de eventos;

OP 7.3 – Continuação da apresentação de candidaturas a eventos de âmbito internacional integrados no calendário FISA.


OE 8 - Desenvolver o programa de Alta Competição conferindo-lhe a dimensão de excelência, garantindo-se todos os factores de desenvolvimento, desde a detecção de talentos até à equipa de apuramento olímpico e paralimpica.

OP 8.1 – Aumentar e melhorar a capacidade técnica, logística, organizativa e de resposta do departamento médico e técnico;

OP 8.2 – Disponibilização de todos os recursos necessários para o apoio aos atletas tanto desportivo como social, no âmbito da Alta Competição;

OP 8.3 – Consolidar e melhorar o enquadramento técnico, através de uma equipa constituída por:

· Director - Técnico Nacional
· Treinador Equipa Sénior Grupo Apuramento Olímpico
· Treinador Equipa Sub 23
· Treinador Equipa Júnior
· Treinadores Regionais;


OP 8.4 – Aumentar o acompanhamento médico-desportivo com a finalidade de optimizar o rendimento atlético num quadro ético, seguro e saudável;

OP 8.5 – Estabelecimento de Prémios por classificações obtidas por remadores do clube, através da Equipa Nacional, nas regatas mais importantes do calendário internacional.

De todas as áreas de desenvolvimento da modalidade, o Remo Adaptado terá um projecto integrador e transversal.

O Remo Adaptado, oficialmente reconhecido pela FISA, teve a sua primeira apresentação pública integrado nos Campeonatos do Mundo de Remo – 2002, em Sevilha.

Presentemente a modalidade está já implantada em 24 países, tendo em 2005 sido oficialmente integrada no calendário competitivo do Comité Paralímpico Internacional.

O Remo Adaptado é um dos desportos, que foi integrado pela respectiva Federação Internacional, tendo a FISA, nos últimos anos, organizado as suas provas internacionais contando sempre com a presença de atletas portadores de deficiência.

Em Portugal, a FPR, foi pioneira no desenvolvimento de uma verdadeira política de desporto integrado e incluso, tendo nos últimos anos promovido e apoiado o desenvolvimento do “Remo para todos” e do Remo Adaptado.

Na última edição dos Jogos Paralímpicos, Portugal esteve representado pela remadora Filomena Franco em AW1X (single scull).

Considerando a fase de arranque em que se encontra a nível mundial esta modalidade, atendendo à relevância que o desporto paralímpico teve nos últimos anos em Portugal e procurando dar continuidade ao pioneirismo assumido pela FPR, estamos fortemente empenhados em levar por diante um projecto de desenvolvimento da modalidade e captação de novos atletas para que nas próximas edições dos Jogos Paralímpicos 2012/2016, Portugal possa ter uma representação mais alargada, quantitativa e qualitativamente.

É evidente que todo este trabalho de dinamização só pode ser bem sucedido se conseguirmos reunir em torno dele a vontade e o interesse dos clubes que indubitavelmente serão sempre os pontos de partida para qualquer acção de prática e desenvolvimento desportivo.

Numa primeira fase, a nível nacional, iremos procurar clubes que pelas suas características, possibilidades e localização geográfica, estejam mais perto do público-alvo e se possam constituir em pólos dinamizadores da modalidade.

A sensibilização desse público-alvo e a captação de novos praticantes, implicará um trabalho de promoção, divulgação e informação junto do tecido escolar, dos centros hospitalares e de reabilitação e ainda dos Centros de Formação Profissional, considerando dois factores fundamentais: a distribuição geográfica dos clubes de remo e a correspondente densidade populacional tipificada para a prática do Remo Adaptado.

CONCLUSÃO

A redução das desigualdades a nível nacional na acessibilidade à modalidade apresenta-nos como um princípio base para o desenvolvimento do Remo.

Da mesma forma a afirmação da modalidade no panorama da Administração Pública Desportiva e na nossa presença internacional, devem fazer-nos reflectir que todo o caminho já percorrido deve ter continuidade para a consolidação ambicionada.

O nosso esforço passa por assumirmos a nossa insatisfação e percebermos que os resultados atingidos não nos devem satisfazer, pois ainda há muito por conquistar.

Também por não ignorarmos as dificuldades que o Pais e o Mundo atravessam, a nossa acção tem de passar por não desperdiçarmos o que já alcançámos, pois grandes são os desafios e as responsabilidades se aproximam, desde o Remo para Todos até ao Remo de Alta Competição.

O Remo assume-se para nós como uma escola de virtudes e de valores, no qual é possível encontrar a capacidade extrema de superação, do respeito pela dimensão humana e da elevação de carácter, pelo respeito das regras e pela verdade.

Esta equipa que se candidata ao mandato 2009-2012 tem experiência, tem competência, tem conhecimento e ideias, mas acima de tudo tem responsabilidade e provas dadas reconhecidas por todos.

Acreditamos no futuro e estamos comprometidos com o presente, no reforço da nossa actividade e no desenvolvimento da modalidade.

Votar com consciência, num projecto congregador de esforços, incluso e de trabalho em prol de todos os seus associados, sem excepção, exige o voto na Lista A.


Para acompanhar a nossa campanha até ao dia das eleições, consulte e participe em:

http://remomaisqualidadenacontinuidade.blogspot.com/















sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

PELO REMO


MAIS QUALIDADE NA CONTINUIDADE


LISTA DA DIRECÇÃO CANDIDATA AOS ORGÃOS SOCIAIS DA FPR


António João Rascão Marques – FIGUEIRA DA FOZ
Rui Daniel Amaro Xavier Mourinha – LISBOA
António Manuel Pereira Neves –CASCAIS
Daniela Moreira –FIGUEIRA DA FOZ
Fernando Alberto Vaz Ferreira –COIMBRA
Carlos Daniel Paz C. Bispo –SETÚBAL
Carla Maria Moura Andrade –SOURE
António Martins Rodrigues –VIANA DO CASTELO
Manuel Paiva Ribeiro –PALMELA
Maria Joana Caldas Ferreira – MIRA


Sede de Campanha


1ª Travessa do Alto do Forno, 5 – 5º Drt.
Buarcos – 3080-242 Figueira da Foz
Telemóvel: 913259196

Consulte o Programa completo do que nos propomos atingir no mandato de 2009-2012, em:


http://remomaisqualidadenacontinuidade.blogspot.com/





quinta-feira, 15 de janeiro de 2009


MENSAGEM DO PRESIDENTE


O mandato dos órgãos sociais que constituem a Federação Portuguesa de Remo que se inicia com as eleições para o quadriénio de 2009 / 2012 coincidirá com um período decisivo para a nossa estrutura, para o Desporto Nacional e para o País.
O próximo mandato será marcado pela entrada em vigor de toda a nova legislação e regulamentação desportivas nacionais e o inicio de um novo Ciclo Olímpico.
Temos de continuar o trabalho iniciado no mandato anterior, onde salientamos a prestação de contas, interna e externa, o estabelecimento de parcerias institucionais, a construção de um projecto credível, a nível nacional e internacional, só possível pela forma rigorosa com que todo o trabalho foi desenvolvido.
Assumimos um projecto estruturante que não se esgota num único mandato, onde nem tudo terá corrido isento de erros, mas onde claramente defendemos o que foi feito e de onde foram retiradas aprendizagens.
Estamos em condições de ir mais longe e acrescentarmos à FP Remo as medidas necessárias ao desenvolvimento da modalidade.
Contudo, estes objectivos só fazem sentido se apresentarmos uma perspectiva crítica na análise ao trabalho realizado e na defesa de novas ideias e medidas. À F P Remo interessa particularmente reduzir as desigualdades em matéria de acesso à prática da modalidade.
Encontramo-nos num processo dialéctico de construção e desenvolvimento em que hoje podemos, de forma consciente e crítica, perspectivar o futuro com mais qualidade e assente em Objectivos Estratégicos e Operacionais que nos permitem afirmar que com a lista candidata ao mandato 2009-2012 teremos “Mais Qualidade na Continuidade” .

Saudações Desportivas



O que nos propomos realizar

OE 1 - Apoiar, requalificar e expandir os recursos patrimoniais, de Instalações Desportivas nacionais, da base à alta competição, visando o aumento da acessibilidade segura e eficaz à modalidade de Remo.

OE 2 - Promover a Generalização da prática do Remo num quadro ético, inclusivo, seguro e saudável.

OE 3 - Promover a Formação técnica desportiva, de acordo com a legislação em vigor, atentos ao definido no quadro da "European Qualification Framework" e "European Credit System for Vocational Education and Training", para o sector do desporto.

OE 4 - Reforçar o papel na Cooperação Internacional, na afirmação do Remo nacional.

OE 5 - Optimizar, qualificar os recursos e procedimentos internos, Modernizar a Federação e os seus Associados, visando uma gestão administrativa e financeira de qualidade.

OE 6 - Atrair novos Parceiros, públicos e privados, para o desenvolvimento e implantação da modalidade.

OE 7 - Promover e estimular a organização de Eventos com qualidade, de âmbito Nacional e Internacional.

OE 8 - Desenvolver o programa de Alta Competição conferindo-lhe a dimensão de excelência, garantindo-se todos os factores de desenvolvimento, desde a detecção de talentos até à equipa de apuramento olímpico e paralimpica.

Esta equipa que se candidata ao mandato 2009-2012 tem experiência, tem competência, tem conhecimento e ideias, mas acima de tudo tem provas dadas reconhecidas por todos.
Acreditamos no futuro e estamos comprometidos com o presente, no reforço da nossa actividade e no desenvolvimento da modalidade.

O QUE ESTÁ REALIZADO











Evolução de subsídios aos Clubes 2001 a 2008








+ 16 BARCOS DO QUE NO FINAL DO CICLO OLÍMPICO ANTERIOR






Evolução de Subsídios e Patrocínios - 2001 a 2008

Ciclo Olímpico Atenas 2004







Ciclo Olímpico Pequim 2008